O Ministério Público de Minas Gerais cumpriu mandado de busca e apreensão contra o grupo em Goiânia nesta sexta-feira (13). Ao todo foram apreendidos dispositivos eletrônicos que serão analisados pericialmente, passo importante para traçar as rotas de comunicação e identificar todos os envolvidos. Mandados de busca e apreensão foi cumpridos nesta sexta-feira (13), em Goiânia MPMG/Divulgação Anúncios atrativos, perfil falso em redes sociais com foto de comandante-geral da Polícia Militar (PM) e pagamento antecipado via PIX. Essa era a estratégia usada por uma quadrilha especializada em golpes por meio de anúncios falsos de imóveis para aluguel em Uberlândia. Nesta sexta-feira (13), durante a Operação Claviger, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e de órgãos de Goiás, cumpriu mandado de busca e apreensão contra o grupo em Goiânia. Ao todo foram apreendidos dispositivos eletrônicos que serão analisados pericialmente, passo importante para traçar as rotas de comunicação e identificar todos os envolvidos. Até o momento, o valor levantado pela quadrilha e o número total de vítimas não foram divulgados . ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram Como agiam os golpistas Segundo o Gaeciber, a quadrilha demonstrava “características típicas de organizações criminosas bem estruturadas”, com divisão de tarefas, uso de tecnologias e atuação interestadual. As vítimas foram identificadas principalmente em Uberlândia, com registros tanto de tentativas quanto de estelionatos consumados. Para o golpe, o grupo publicava nas principais plataformas digitais ofertas de aluguel com preços muito abaixo do mercado, o que despertava interesse imediato das vítimas. Além disso, para parecerem pessoas legítimas, os criminosos utilizavam um perfil falso com foto do comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais. Essa artimanha visava transparecer segurança e autoridade. Quando os interessados buscavam visitar o local, os golpistas inventavam que estavam “de plantão” no batalhão. Prometiam entregar as chaves na unidade policial, criando um cenário supostamente oficial e confiável. Após conquistar a confiança, exigiam o “sinal” via PIX como reserva do imóvel. Assim que a transferência era feita, os golpistas apagavam o anúncio e cortavam contato com a vítima. LEIA TAMBÉM: Rifas 'beneficentes' eram fachada para golpe de R$ 15 milhões Quase 50 cabeças de gado furtadas são recuperadas Passageiro transporta drogas em carona por aplicativo e é detido Alerta à sociedade Desconfiar de preços muito abaixo do mercado; Exigir visita presencial antes de qualquer pagamento; Evitar transferências via PIX sem confirmação da identidade real; Verificar imagens com possíveis autoridades em canais oficiais; Conferir documentos originais e registros do imóvel nos órgãos competentes. Material apreendido durante operação MPMG/Divulgação 📲 Siga o g1 Triângulo no Whatsapp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Criminosos usam anúncios falsos de aluguel, WhatsApp com perfil de PM e justificativa de 'plantão' para aplicar golpes em Uberlândia
Escrito em 14/06/2025 PodCast
O Ministério Público de Minas Gerais cumpriu mandado de busca e apreensão contra o grupo em Goiânia nesta sexta-feira (13). Ao todo foram apreendidos dispositivos eletrônicos que serão analisados pericialmente, passo importante para traçar as rotas de comunicação e identificar todos os envolvidos. Mandados de busca e apreensão foi cumpridos nesta sexta-feira (13), em Goiânia MPMG/Divulgação Anúncios atrativos, perfil falso em redes sociais com foto de comandante-geral da Polícia Militar (PM) e pagamento antecipado via PIX. Essa era a estratégia usada por uma quadrilha especializada em golpes por meio de anúncios falsos de imóveis para aluguel em Uberlândia. Nesta sexta-feira (13), durante a Operação Claviger, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e de órgãos de Goiás, cumpriu mandado de busca e apreensão contra o grupo em Goiânia. Ao todo foram apreendidos dispositivos eletrônicos que serão analisados pericialmente, passo importante para traçar as rotas de comunicação e identificar todos os envolvidos. Até o momento, o valor levantado pela quadrilha e o número total de vítimas não foram divulgados . ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram Como agiam os golpistas Segundo o Gaeciber, a quadrilha demonstrava “características típicas de organizações criminosas bem estruturadas”, com divisão de tarefas, uso de tecnologias e atuação interestadual. As vítimas foram identificadas principalmente em Uberlândia, com registros tanto de tentativas quanto de estelionatos consumados. Para o golpe, o grupo publicava nas principais plataformas digitais ofertas de aluguel com preços muito abaixo do mercado, o que despertava interesse imediato das vítimas. Além disso, para parecerem pessoas legítimas, os criminosos utilizavam um perfil falso com foto do comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais. Essa artimanha visava transparecer segurança e autoridade. Quando os interessados buscavam visitar o local, os golpistas inventavam que estavam “de plantão” no batalhão. Prometiam entregar as chaves na unidade policial, criando um cenário supostamente oficial e confiável. Após conquistar a confiança, exigiam o “sinal” via PIX como reserva do imóvel. Assim que a transferência era feita, os golpistas apagavam o anúncio e cortavam contato com a vítima. LEIA TAMBÉM: Rifas 'beneficentes' eram fachada para golpe de R$ 15 milhões Quase 50 cabeças de gado furtadas são recuperadas Passageiro transporta drogas em carona por aplicativo e é detido Alerta à sociedade Desconfiar de preços muito abaixo do mercado; Exigir visita presencial antes de qualquer pagamento; Evitar transferências via PIX sem confirmação da identidade real; Verificar imagens com possíveis autoridades em canais oficiais; Conferir documentos originais e registros do imóvel nos órgãos competentes. Material apreendido durante operação MPMG/Divulgação 📲 Siga o g1 Triângulo no Whatsapp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas